No primeiro trimestre de 2023, o Banco Central e alguns bureaus de crédito assinaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para fortalecer o Cadastro Positivo no Brasil.
Este acordo estabelece diretrizes para a troca de informações entre o Banco Central e os bureaus de crédito. Dessa forma, o sistema de consulta e fornecimento de crédito se tornará ainda mais forte, confiável e acessível.
Os bureaus de crédito
O termo bureau de crédito vem do francês e significa agência ou escritório. No Brasil, os bureaus de crédito também são conhecidos como birôs de crédito.
Os bureaus de crédito são empresas que registram o histórico de compra e pagamento de um consumidor, criando assim, um banco de dados sobre a pessoa.
Ou seja, os bureaus fazem a gestão das informações sobre os pagamentos das pessoas e possuem autorização do Banco Central para lidar com todos esses dados, seguindo, é claro, as leis de proteção de dados.
Os bureaus de crédito também são conhecidos como empresas de proteção de crédito, pois quando um cidadão solicita crédito a uma empresa de concessão de crédito, esta empresa pode consultar o histórico de pagamentos daquela pessoa nos dados armazenados pelos bureaus.
Outra função dos bureaus de crédito é incluir automaticamente os consumidores no cadastro positivo.
Quais os benefícios desse compartilhamento de informações?
Existem diversos benefícios neste compartilhamento de informações entre o Banco Central e os bureaus de crédito para o setor de análise de crédito em geral. E o principal deles é que essa parceria pode melhorar a avaliação de risco e, consequentemente, reduzir a inadimplência.
Segundo o acordo, o Banco Central disponibilizará aos bureaus de crédito as informações do Sistema de Informações de Crédito, o SCR. Nesse sistema estão contidos dados sobre operações de crédito adimplidas e os cadastros de empresas e pessoas.
Em contrapartida, os bureaus de crédito irão fornecer ao Banco Central dados que forem do interesse do Banco para o desenvolvimento de suas atividades, como informações sobre score, históricos de crédito não bancários, e também os dados sobre adimplemento.
Portanto, o que o acordo estabelece é uma integração de dados entre duas grandes fontes de informações sobre pagamento de pessoas físicas e jurídicas. Isso tornará os históricos para consulta ainda mais robustos e fortalecidos contra a inadimplência.
Outra grande vantagem é a ampliação da base de dados do Cadastro Positivo. Segundo nota do Banco Central, serão 20 milhões de novos registros de pessoas físicas e jurídicas, além da ampliação de informações financeiras sobre 120 milhões de inscrições de CPF e CNPJ.
Essa troca de informações torna os sistemas de análise mais completos e abrangentes. Ela refina os modelos de análise de risco e os torna mais precisos, fazendo crescer os processos de concessão de crédito no Brasil.
Análise de crédito com fontes de dados diversas
Como ficou claro acima, a consulta a diversas fontes de dados diferentes é o que dá corpo e consistência a uma análise de crédito confiável.
Por isso, essa é uma das estratégias da Deps para tornar a jornada de análise de crédito da sua empresa ainda mais confiável. Ou seja, a Deps realiza a integração com diversas fontes de dados de proteção de crédito.
Com essas informações, como as obtidas por meio do Banco Central e dos bureaus de crédito, o Deps Smart pode construir seus relatórios de análise de crédito de maneira a evitar o máximo possível de inadimplência.
Portanto, na Deps, a empresa pode contar com diversos formatos de integração de dados, mas com flexibilidade, parametrização de regras e uma interface Smart, com suporte e diagnóstico.
Entre em contato conosco e conheça os benefícios que sua análise de crédito pode ter ao utilizar fontes de dados confiáveis como as do Banco Central e dos bureaus de crédito.
Até mais!