Governança corporativa na área financeira

Um dos maiores bancos de investimento do mundo, o Lehman Brothers, foi à falência, um episódio que ficou conhecido com a “quebra do século” e que deu origem à maior crise econômica mundial depois de 1929, quando ocorreu o crash da bolsa de Nova York. Episódios como esses e os riscos sistêmicos associados a eles escararam a necessidade de o setor financeiro aprimorar as práticas da chamada governança corporativa no setor financeiro.

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, o IBGC, a conceito de “governança corporativa” remete ao “sistema pelo qual as empresas e demais são organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas”. No setor financeiro, ela envolve a definição de quais serão as políticas adotadas pelas empresas para lidarem com os riscos monetários intrínsecos às atividades que realizam.

Nesse processo de gestão, o capital tecnológico da sociedade 4.0 tem muito a oferecer. Neste post, mostramos como isso ocorre, apresentando aqui os desafios da governança corporativa na área financeira e o modo como ela pode ser alcançada de forma mais fácil com base na automação dos processos, nomeadamente o de concessão de crédito. Continue a leitura e saiba mais!

A governança corporativa e o setor financeiro

Em materiais anteriores, mostramos como a governança corporativa é um dos elementos mais importantes do mundo dos negócios e como ela se diferencia do compliance.

Por meio dela, é possível gerir os relacionamentos entre os sócios, o conselho administrativo, a diretoria e os órgãos de fiscalização e controle. Na prática, essa gestão guia a empresa com recomendações objetivas, preservando e consolidando o seu valor econômico. Longevidade e bem comum são palavras-chave quando falamos de “governança corporativa”.

No setor financeiro, um dos principais desafios das empresas é conseguirem gerir as inúmeras variáveis que afetarão as suas finanças – valor de mercado, volatilidade, liquidez, custos, captação de recursos, capacidade de reagir a ameaças e aproveitar oportunidades. No mundo globalizado, é ainda preciso estar atento a toda ordem de fenômenos que, por mais distantes que sejam, acabam afetando a governabilidade e colocando em cheque a própria existência da empresa – como ficou evidente a propósito do exemplo da Lehman Brothers, citado de início.

Para além disso, é preciso considerar que o coração da empresa é a sua vida financeira. Nenhum investidor deseja colocar o seu dinheiro onde existe um risco acrescido de baixo retorno. Nesse contexto, a adoção de práticas de governabilidade corporativa dá confiança a gestores e investidores e é vista como uma garantia adicional de retorno do investimento feito.

Como gerir o risco na área financeira?

 Estudos mostram que há melhorias significativas nos resultados financeiros e econômicos das empresas quando elas adotam práticas de governança corporativa. Já sabemos, portanto, que existe uma relação direta entre a governança e o aumento do seu valor de mercado.

A automação, por sua vez, pode potencializar ainda mais essa realidade. Vejamos como.

Sabemos que a vida financeira implica a gestão de riscos, que corresponde, basicamente, aos processos de organização e planejamento dos recursos, com vistas a reduzir ao máximo os possíveis impactos de certas ações na organização.

Toda e qualquer atividade envolve riscos, mas, talvez, nenhuma ação da empresa envolve tantas potenciais ameaças quanto a decisão na hora de conceder crédito – dar crédito a um cliente que se revela inadimplente é uma prática deletéria; por outro lado, assumir uma postura demasiado conservadora e deixar de fazer negócios com um bom cliente por mero receio pode implicar perda de clientes para a concorrência, o que também é muito prejudicial.

Nesse momento tão importante quanto o da concessão de crédito, a gestão de riscos financeiros passa necessariamente pela implementação de uma política de crédito, que defina com base em que critérios a empresa conduzirá os seus negócios. Por sua vez, essa política de gestão de crédito pode contar com o auxílio das práticas de automação de processos, com softwares especializados para esse fim.

A automação dos processos de concessão de crédito pode ser vista, portanto, como uma ferramenta da governança corporativa voltada para a área financeira.

Vejamos a seguir algumas vantagens de automatizar a política de concessão de crédito.

Vantagens da automação de processos na área financeira

 – Ao aplicar a automação na gestão de uma política de crédito, a empresa pode gerir de forma muito mais segura um aspecto essencial da sua vida financeira, que afeta diretamente o seu caixa e a sua relação com os clientes. Deixar essa prática entregue à sorte ou ao amadorismo pode ter consequências muito sérias. Vale aqui lembrar a máxima de que “com dinheiro, não se brinca”;

– com a automação de processos, as transações ganham rapidez. A aprovação de clientes novos é feita em menos tempo e com um maior nível de segurança. Isso reduz os riscos, o que, como já dissemos, tende a atrair mais investidores;

– sabe-se que um bom relacionamento com clientes é essencial para qualquer negócio. Outra vantagem proporcionada pela automação de processos na governabilidade financeira é que, com ela, passa a existir um padrão na hora de decidir a quem conceder o crédito. Assim, o risco de fazer negócio com um inadimplente é menor; e o de se negar a travar relações com um bom pagador, também. A automação facilita essa questão para a empresa, gerindo processos de forma ética e justa.

– a automação da gestão de crédito envolve uma metodologia que analisa e considera, em média, 700 variáveis, antes de proferir qualquer decisão. É praticamente impossível para um ser humano lidar com essa quantidade de dados em tão pouco tempo. Além disso, as variáveis consideradas podem ser customizadas, ou seja, geridas pela empresa e alinhadas às suas estratégias e valores.

Fica, assim, evidente que a tecnologia e a automação têm muito a oferecer para as empresas e para a sua governabilidade. Há anos no mercado, a Deps é especialista em serviços de análise e concessão de crédito, com softwares de gestão de crédito simples, objetivos e rentáveis.

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