Aprenda como as fintechs podem superar seus desafios

A manutenção da saúde financeira de startups e empresas de tecnologia financeira, as conhecidas fintechs, é um desafio no mercado da inovação. Os riscos nesta área são altos, assim como a lucratividade diante do encontro de boas ideias com investidores. Só que nem sempre esse encontro acontece de forma rápida. Então, a alternativa é manter uma ótima curadoria dos trabalhos e uma avaliação criteriosa de crédito dos clientes.

A análise de crédito pode prestar suporte para as fintechs realizarem bons planejamentos e análises de risco. No entanto, os desafios enfrentados não param por aí e merecem uma atenção especial frente ao novo perfil de clientes do Brasil. A exigência de soluções completas em um só espaço tiram, por vezes, o poder de barganha e inovação que certas soluções entregam.

Só que as fintechs chegaram para ficar. Então, atente-se aos desafios e saiba como enfrentá-los dentro da área de tecnologia financeira.

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Os 5 principais desafios das fintechs

Sabe aqueles detalhes que fazem toda a diferença? Quando falamos da área financeira eles ganham proporções gigantes. A questão é que o mercado não perdoa e nem dá uma segunda chance para erros. Decisões precisam ser assertivas já que dinheiro é assunto delicado ou até um tabu para muitos brasileiros.

Quando olhamos o cenário nacional, entendemos os motivos pelos quais as fintechs enfrentam inúmeros desafios. Segundo informações da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 4 a cada 10 brasileiros (40,05%) adultos estavam com o nome negativado em outubro de 2022. 

As empresas dependem de clientes para garantir a sua saúde financeira. Mas se os clientes não possuem saúde financeira, essa conta não fecha e pode ser um risco para ambas as partes. E é nesse cenário que surgem a maioria dos desafios que as fintechs enfrentam.

 

1 – Falta de educação financeira

No Brasil, a educação financeira raramente é ensinada nas redes de educação pública aos estudantes. Geralmente, o primeiro contato que jovens adultos têm com o mundo financeiro é o recebimento de salário no primeiro emprego. Ali se inicia a jornada de abertura de contas em bancos e recebimento de cartões.

Por falta de instrução e má-fé de algumas instituições financeiras, muitos trabalhadores saem dos atendimentos com contas que possuem diversas taxas incompatíveis ao salário que recebem. Um ponto importante a ser destacado é que todos possuem o direito a contas salários gratuitas em bancos.

A consequência da desinformação é um endividamento precoce de boa parcela da população. Com isso, fintechs veem redução do seu público em potencial ou com menor poder de compra. Logo, pensar em soluções que atendam ao mercado, inclusive com educação financeira, é um caminho importante a ser trilhado.

 

2 – Mudança cultural no mercado financeiro

Em resumo, mudar a cultura é preciso, mas com um olhar atento às necessidades de cada geração.

Jovens

Embora a digitalização de processos já faça parte da rotina de inúmeros brasileiros, quando se trata da área financeira, o mercado ainda é bastante conservador. As novas gerações já possuem maior abertura e adaptação com as fintechs, mas elas não representam o público com maior poder de compra nas mãos.

Adultos

Quem tem propriamente dito, o dinheiro na mão para gastar e investir, já trabalha com os bancos tradicionais há muitos anos. Eles são de uma época em que essa era a alternativa e aprenderam a trabalhar desta forma sem maiores complicações. Para conquistar esse público, as fintechs precisam se mostrar tão confiáveis quanto outras soluções financeiras do mercado.

Idosos

Outro público-alvo é o de idosos. Esses possuem grande resistência em acreditar na credibilidade das instituições financeiras e lidam apenas com o que é necessário em um banco. Esse histórico se construiu com o confisco da poupança nos anos 90. Apesar de uma medida governamental, os bancos perdem credibilidade a partir deste período.

E para conquistar esse público, as fintechs precisam se mostrar seguras e diferentes dos bancos tradicionais, com suporte digital compatível ao público.

 

3 – Retração de Investimento

No atual contexto econômico mundial, com diversas potências vivendo os efeitos pós-pandemia, é necessário compreender a redução dos investimentos no mercado. As empresas de tecnologia e startups foram as mais afetadas, já que dependem de aportes iniciais sem garantia de retorno dos investimentos a curto prazo.

Com isso, é preciso se destacar frente às demais soluções de mercado pelos resultados de entrega. Para isso, as fintechs precisam ter um bom planejamento financeiro, receitas em dia e um controle de gastos e investimentos coerentes com o mercado.

4 – Falta de mão de obra

O mercado de tecnologia conta com falta de colaboradores qualificados para integrarem seus times. Em um cenário de redução de custos, é necessário conter o crescimento do quadro e investir na qualificação das equipes. Para abrir mais o leque de opções, as fintechs podem apostar na descentralização de operações, com trabalhos híbridos e home offices.

Sem as barreiras territoriais, é possível criar equipes diversas e qualificadas a um custo, muitas vezes, até menor que no espaço físico. Sem a necessidade de uma sede física com grande espaço, há redução de custo com aluguéis e outras contas com valores que podem ser incorporados em benefícios e qualificações para as equipes.

 

5 – Dificuldade de concessão de crédito

A dificuldade de concessão de crédito é uma das principais pedras no sapato das fintechs. Pela saúde financeira da empresa, não é possível gerar grandes valores sem riscos aos clientes negativados. Só que sem essa grande parte da população, cerca de 40% dos brasileiros, a disputa com a concorrência fica apertada no mercado.

Para isso, é preciso ter uma avaliação criteriosa dos riscos de cada cliente, público e área em que atua. Dados que precisam ser avaliados e cruzados para gerar relatórios precisos e auxiliar na tomada de decisões. Aqui, investir em tecnologia para realizar análises de crédito com base em big data e automação é uma ótima alternativa para as fintechs.

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A Deps possui tecnologia que apoia a área financeira na análise e concessão de crédito. Atuamos com análise big data, automação e relatórios completos que fornecem indicadores precisos de riscos a cada operação e novo cliente.

Invista em soluções que atendam o mercado financeiro com a segurança de informações confiáveis sobre os seus clientes. A Deps oferece softwares que integram com sistemas de cadastros e promovem soluções para os desafios da sua empresa de tecnologia financeira.

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Até mais!

Simone Silvano

Deps – Além da análise de crédito

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