É primordial que os negócios que concedem crédito se organizem para investir em um processo de automação de crédito robusto. Que leve a sua empresa para um nível superior, onde os seus times de operações e mesa de crédito trabalhem com a concessão de crédito de forma inteligente, que possam construir um processo de análise robusto e preciso, que torne as avaliações mais eficientes e padronizadas, a partir das melhores práticas de mercado.
Como fazer isso?
Neste post, organizamos algumas informações de grande valor para você aplicar no seu negócio. Vamos lá?
1. Automação: eficiência e redução de erros
As ferramentas de automação permitem um auto regulamento dos mecanismos de funcionamento aplicados a uma dada área. Trata-se de delegar a processos automatizados a administração da complexidade de certas tarefas. Esse controle efetua as medições e introduz as correções que forem necessárias, sem a necessidade de uma constante interferência humana.
Portanto, a automação basicamente consiste em tornar os processos mais eficientes e reduzir a probabilidade de incidência de erros. Enquanto um colaborador leva 15 minutos em dada tarefa e erra 20% das vezes ao efetuá-la, o sistema automático gasta segundos e acerta 98%. As vantagens são evidentes: menos problemas, menos custos e mais eficiência; resultado: mais lucro e mais crescimento líquido.
2. Gargalo na esteira de crédito
A falta de automação pode levar a um estrangulamento da esteira de crédito. Um processo moroso, subjetivo é mais sujeito a erros. Trata-se de uma restrição que limita o crescimento da empresa.
Chamamos a atenção para o fato de que a gestão de crédito não se limita à mera aprovação ou negativação. Após a emissão de um parecer positivo de concessão de crédito, é preciso gerenciar esse teto inicial concedido, aumentando-o, ou mesmo diminuindo-o, dependendo do comportamento subsequente do comprador.
Muitas vezes, por excesso de zelo, as empresas não dão uma linha de crédito elástica aos clientes – o que por um lado reduz o risco, mas, por outro, restringe vendas. Isso só tende a acontecer precisamente como reflexo do fato de que as empresas estão inseguras em relação aos seus processos internos, quando geridos sem automação.
Uma pesquisa global do IDC Technologies mostrou que empresas que adotam tecnologias na gestão dos seus processos crescem mais rapidamente do que aquelas que não o fazem.
Sem dúvida, a automação na esteira de vendas é um item essencial para a sobrevivência em uma sociedade 4.0.
3. Entenda a importância da análise de riscos
O simples fato de colocar uma empresa em operação já é arriscado, imagine só como é então confiar seus serviços e produtos para contraprestações futuras, como ocorre na venda a prazo.
Nesse contexto, é de suma relevância que a empresa saiba proceder a análise dos riscos envolvidos na negociação com cada um dos seus clientes. É preciso avaliar as características de cada contrato firmado, como quantidade de mercadoria vendida, prazo para pagamento, além, claro, das condições que a empresa compradora tem para honrar a dívida.
É importante entender que a inadimplência não está ligada somente à falta de pagamento. Ela também pode ser previamente associada a outras variáveis dos seus clientes, como histórico financeiro, reputação, know how, entre outras.
Com esse tipo de análise, torna-se mais simples e seguro avaliar os riscos e identificar possíveis causas de inadimplência de forma antecipada.
4. Crie uma política de crédito eficiente
Um dos passos mais importantes para a sua empresa é saber criar uma política de crédito eficiente dentro dela. Assim, o empreendimento verá seu lucro aumentar e poderá ajustar e otimizar seu capital de giro e o fluxo de caixa.
Na hora de elaborar sua política e conceder crédito aos seus clientes, é crucial estipular a concessão de prazos de vencimento proveitosos e descontos para pagamentos adiantados, assim como multas para atraso. Também deve-se ficar atento ao limite de crédito oferecido.
5. Pré qualifique os seus clientes
A análise de crédito é uma ferramenta importante para oferecer recursos para o cliente com baixo risco de inadimplência. Graças a ela, é possível qualificar clientes de modo a garantir a quitação de parcelas sem comprometer as vendas.
Por mais que essa tarefa pareça complicada, algumas dicas ajudam o negócio a chegar a um resultado coerente e benéfico para as finanças.
Um dos primeiros pontos para qualificar os clientes é realizar a análise do histórico. Saber como o consumidor se comporta em relação aos seus débitos vai dar uma visão mais clara de qual será, provavelmente, o posicionamento dele em relação à sua empresa.
Essa é uma boa maneira de qualificação porque, se a avaliação revelar que um cliente invariavelmente fica inadimplente, por exemplo, ele pode ser impedido de receber o crédito em apreciação.
Essa etapa inicial poderá servir como uma espécie de funil, eliminando aqueles que não são bons pagadores e que apresentam o maior risco.
6. Conheça a situação econômica do cliente
Também é fundamental entender a capacidade econômica do cliente. Ao entregar o crédito para uma empresa, é importante saber se o empreendimento tem recursos para fazer o pagamento conforme combinado.
Vale a pena realizar um diagnóstico adequado de mercado, de modo a conferir se o estabelecimento vai ou não ter problemas no futuro com as finanças. Apesar de não ser possível prever com certeza, essa é uma forma de apreender melhor que tipo de risco está envolvido.
7. Treine a sua equipe para fazer análise de crédito
Nenhum negócio concede crédito para clientes pensando que eles não vão pagar. Hoje em dia, cada vez mais vale a máxima “é melhor prevenir que remediar”; por isso, os analistas de crédito vem crescendo muito no mercado.
Os analistas trabalham na linha de frente do relacionamento do cliente com a marca, e seu trabalho visa, basicamente, identificar consumidores e buscar informações pertinentes à análise de crédito.
É extremamente importante que esses profissionais sejam bem treinados e atendam os consumidores de forma eficaz. Para quem já atua na área, é imprescindível se manter atualizado sobre o tema.
8. Aumente a autonomia do seu time de crédito e reduza a dependência do seu TI
Você saberia contar quantas horas no mês os seus profissionais de TI passam cuidando da manutenção dos computadores, das suas impressoras, apoiando os colaboradores de outros setores, a configurarem os acessos ou criando novos? Se a sua empresa não tem esse controle, será difícil deixar o seu setor de TI mais produtivo e eficiente.
Neste contexto, reduzir o tempo que os seus colaboradores de TI perdem cuidando do parque de máquinas é algo extremamente necessário. É essencial que essas equipes possam também cuidar das demais necessidades de outros setores, como exemplo as questões ligadas a segurança dos dados, em conformidade e compliance com as regulamentações da LGPD.
Gerar autonomia para seus times é primordial. Em especial aqui, do setor de análise de crédito e liberação de pedidos de vendas, um setor chave na empresa, no qual, as vezes não é abraçado pela organização como tem que ser.
Cada vez mais, as empresas investem em inovação e no digital, e lembramos, que é fundamental que priorizem as soluções que atendam à área de negócios da CIA, para que assim, possam diminuir a dependência do time de TI. Fazendo isso, a empresa reduzirá os seus custos interno e poderá ganhar produtividade de forma expressiva nos processos de gestão e análise de crédito.
Agende uma apresentação será uma honra para nós atender a sua empresa.
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