Risco de crédito: entenda o que é e como minimizar!

Todo mundo sabe que a inadimplência é um dos grandes medos de boa parte dos gestores e empresários do nosso país, visto que empreender por aqui é um desafio e ficar sem receber é algo que pode gerar um tremendo peso no fluxo de caixa ao final de cada mês. Por isso entender o que é e como minimizar o risco de crédito é tão importante.

Existem muitas maneiras de fazer isso, e estar atento a esse quesito é crucial para que qualquer negócio possa crescer e se desenvolver de maneira adequada, utilizando os recursos de tecnologia para ganhar mais segurança no relacionamento com os seus consumidores.

Continue lendo e aprenda mais sobre o assunto.

Afinal, qual o conceito de risco de crédito?

Na prática, podemos definir o conceito de risco de crédito, de uma maneira bastante resumida, como a probabilidade de um cliente não arcar com os pagamentos contraídos com a aquisição de um produto ou serviço oferecido por uma determinada empresa, que é diretamente interessada em fazer esse tipo de avaliação para se precaver.

Tecnicamente, o risco de crédito está relacionado com a capacidade de um tomador de recursos em devolver essa quantia, nas condições combinadas, para o credor. É uma prática voltada não apenas para a mitigação da inconveniência financeira, mas também de proporcionar uma estruturação para lidar com a situação.

A inadimplência é bastante elevada no Brasil e está presente em todos os segmentos do mercado, causando prejuízos e estragos no fluxo de caixa, especialmente quando o gestor ou empresário não é cuidadoso. Sendo assim, o risco de crédito é uma maneira de tentar prever o descumprimento do acordado e se antecipar ao problema.

Como é feita a análise do risco de crédito?

A maneira mais corriqueira de fazer a análise do risco de crédito no Brasil é utilizando o banco de dados de empresas que prestam esse tipo de serviço, como o SERASA, que disponibiliza uma pontuação dos clientes no sistema de proteção ao crédito mais popular do país. No entanto, naturalmente, isso é uma forma bastante generalista de avaliar.

Uma pessoa fica com o nome sujo quando não paga a fatura do cartão, a conta de luz ou um financiamento de um carro, por exemplo. Com isso, especula-se que as chances de que esse indivíduo não arque com o pagamento de um produto ou serviço oferecido pela empresa que está fazendo a análise tendem a ser maiores.

No entanto, isso pode não ser o suficiente para quem quer ir além e deseja não apenas ter mais segurança, como também lapidar informações que possam contribuir para o realinhamento de estratégias e definição de novas ações. Nesse contexto, a tecnologia e a automação vêm se mostrando como poderosas aliadas do gestor e empresário.

Por que é importante estar atento ao risco de crédito?

É importante estar atento ao risco de crédito pelos mais diversos motivos. Um deles, como falamos acima, é o melhor conhecimento do seu consumidor e, com isso, a possibilidade de traçar ações e realinhar estratégias. A chance de arcar com prejuízos inesperados pode ser muito perigosa para a saúde financeira da sua empresa e, por isso, todo cuidado é pouco.

Ao prever futuras inadimplências, você garante mais fluidez e assertividade para o seu negócio, pois terá uma ideia mais precisa de quanto terá a pagar e quanto receberá, de forma efetiva. Você evita entrar em alguma “roubada” por conta das informações que tem e, assim, não concede crédito para pessoas que não podem pagar por ele.

Outro problema que você previne é no seu relacionamento com o público, pois, antevendo e evitando a questão, você não terá que negativar ninguém no futuro. Mesmo estando errado e inadimplente, esse consumidor poderia passar a ser um detrator da sua marca, se expressando negativamente nas suas redes sociais e sites de reclamação.

Como é a classificação do risco de crédito?

O risco de crédito pode ser classificado de maneiras distintas e as possibilidades são infinitas. No entanto, existe uma padronização mais comum no mercado, que é a de considerar riscos de primeira classe e riscos de segunda classe.

Os primeira classe são aqueles que oferecem altas chances de inadimplência, exigindo bem mais garantias para proteger o credor. Dependendo da situação, o crédito pode (e deve) ser negado, de forma a evitar uma dor de cabeça maior no futuro.

Já os riscos de segunda classe tendem a ser mais interessantes para a sua empresa, pois dizem respeito a operações menos arriscadas, com clientes que tendem a cumprir o combinado. No entanto, isso pode ser revisto em caso de não-pagamento.

Como a tecnologia pode ajudar na gestão do risco de crédito?

Nos dias atuais, a tecnologia vem se tornando uma ferramenta poderosa para ajudar na gestão do risco de crédito. Por meio de um bom sistema de automação, fica muito mais simples centralizar e acessar todas as informações importantes dos seus clientes, não dependendo apenas de empresas terceirizadas, como os serviços de proteção.

Contar com um software do gênero, portanto, pode ser uma das melhores iniciativas adotadas pelos gestores e empresários. Com o sistema, você pode checar o histórico de transações financeiras da pessoa com o seu negócio, consultando o perfil de cada cliente de maneira segura, ágil, direta e precisa, com poucos cliques.

Além disso, o sistema de análise de crédito pode andar em perfeita sintonia com a área de vendas, ajudando a fazer uma classificação mais assertiva da carteira de consumidores, especialmente se considerarmos que as transações a crédito já são um costume entre os brasileiros e, muitas vezes, podem ser a alavanca que você precisa para o sucesso.

Como você pôde ver, minimizar o risco de crédito é uma ação muito importante para qualquer empresa que deseja sustentar a saúde do seu fluxo de caixa, manter um bom relacionamento com os clientes e evitar o problema da inadimplência.

Gostou de aprender como minimizar o risco de crédito? Quer conferir outros artigos com informações importantes para o sucesso da sua empresa?

Então, que tal assinar, inteiramente grátis, a nossa newsletter aqui?

Search
Botão WhatsApp
Checkboxes