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O que é e como fazer uma modelagem de risco? Entenda!

Toda empresa ou empreendedor que anseie pelo sucesso precisa apostar em estratégias para a contenção e prevenção de situações que possam se converter em perdas financeiras ou que ameacem o bom funcionamento do negócio. Por isso mesmo, entender o que é e como fazer uma modelagem de risco pode ser extremamente relevante.

Essa é mais uma das ações que, ao ser implementada adequadamente, permitirá uma tomada mais padronizada de decisões e um entendimento mais aprofundado da conjuntura que será enfrentada no dia a dia, contribuindo para minimizar ou, até mesmo, eliminar possíveis prejuízos evitáveis.

Continue lendo e aprenda mais sobre o tema. 

Afinal, o que é a modelagem de risco?

O conceito de modelagem de risco pode ser definido, de uma maneira simplificada, como o processo de gestão que visa à criação de estratégias para conter e/ou prevenir situações que possam envolver potenciais ameaças ou perdas financeiras para uma empresa. Vale ressaltar que, nesse contexto, estão inclusas falhas internas ou ocorrências externas.

A modelagem de risco se dá pela criação de uma ou mais ferramentas para mapear o maior número de cenários possíveis, estabelecendo os recursos necessários para cada um e as implicações no caso de esses eventos acontecerem. Com tais informações em mãos, gestores e empreendedores podem elaborar novos rumos para a prevenção e a solução de problemas.

Quais os principais tipos de modelagem de risco?

Agora que você já entendeu um pouco melhor o conceito de modelagem de risco, e viu como ele pode oferecer suporte à tomada de decisões estratégicas por parte dos gestores, vamos mostrar quais são os principais tipos usados no mercado. Continue lendo o post e conheça as duas formas mais comuns, atualmente.

Modelagem de risco de crédito

A modelagem de risco de crédito é, sem sombra de dúvidas, um dos principais tipos de modelagem de risco da atualidade. Isso ocorre porque ela vai de encontro a uma das grandes ameaças do processo de vendas a prazo, que é tão comum e crucial para empresas dos mais variados segmentos do mercado: a inadimplência.

Pessoas menos experimentadas no ramo podem achar que clientes inadimplentes são causadores apenas de algumas perdas ocasionais. Mas o fato é que uma política de crédito mal estruturada pode comprometer todo o negócio e, sobretudo, em médio e longo prazos, até mesmo, ameaçar a existência da empresa no seu segmento.

Por isso, a modelagem de risco de crédito se dá por meio da realização de uma avaliação prévia de cada cliente, mensurando os riscos que eles oferecem, usualmente, por meio de um sistema de pontuação, também chamado de score. Também existem outras estimativas que podem ser calculadas e incluídas na equação.

Entre os principais itens a serem analisados, estão a probabilidade de o tomador do crédito não honrar a dívida, o máximo de prejuízos que a empresa pode sofrer e as perdas reais em caso de inadimplência. Com isso, é possível atribuir um valor de prêmio diferente para cada perfil, com acréscimos a serem embutidos no preço a ser cobrando pelo empréstimo.

Modelagem de risco operacional

A modelagem de risco operacional, ao contrário do exemplo anterior, está relacionada, de uma forma geral, não diretamente com o perfil do cliente, mas sim, com eventuais perdas decorrentes de falhas internas ou, até mesmo, com a variação do cenário externo do negócio.

A ideia, aqui, é identificar possíveis acontecimentos nocivos para o empreendimento e levantar quais as ações necessárias para combatê-los, se for o caso. Entre os tipos de ameaças mais comuns, podemos citar falhas humanas, fraudes, vazamento de informações, acidentes, questões trabalhistas, problemas fiscais e assim por diante.

Uma das soluções para isso é o investimento em ferramentas de tratamento dos dados, como sistemas de automação. Eles centralizam tudo o que você precisa saber sobre clientes, parceiros e fornecedores, diminuindo as chances de erros humanos e oferecendo todos os elementos necessários para decisões mais certeiras. 

Por que fazer uma modelagem de risco?

Como você pôde ver nos tópicos acima, fazer a modelagem de risco ajuda a reduzir as ameaças da sua empresa, tanto no que depende dos clientes quanto das ações internas e, até mesmo, do cenário externo. Com uma boa modelagem de risco de crédito, por exemplo, você terá mais segurança, delimitando limites de exposição nos diferentes produtos e serviços oferecidos.

Já o grande benefício da análise da modelagem de risco operacional é que ela permite a criação de um melhor planejamento e o desenvolvimento de planos de ação que possam evitar surpresas desagradáveis, sobretudo, para o seu fluxo de caixa. Como existem muitos segmentos distintos, não existe um formato padrão: você deve encontrar o ideal para o seu negócio.

Como fazer uma modelagem de risco?

Não existe um formato padrão e você deve criar uma alternativa que atenda às demandas, necessidades e objetivos da sua empresa. No entanto, mesmo que você não entenda muito do assunto ou conheça as mais avançadas técnicas de estatística, não tem problema: ainda assim, é possível usar esse tipo de estratégia.

O primeiro passo é tentar identificar e enumerar todos os riscos aos quais o seu negócio está exposto, utilizando mecanismos para prevenir os danos que isso pode causar. Uma opção inteligente é usar ferramentas de análise, que centralizam os dados em um só local e ajudam bastante na sua futura tomada de decisão.

Depois, é hora de acompanhar áreas que estão expostas a problemas e planejar as medidas a serem tomadas para sua mitigação, caso os danos se concretizem. Lembre-se de que, mais do que resguardar apenas a sua empresa, você deve proteger, quando viável, seus clientes, parceiros e fornecedores, pois eles também fazem parte do seu sucesso.

Como você pôde ver, fazer uma modelagem de risco pode salvar o seu negócio e ajudar a compreender se um cliente tem mais chances de se tornar inadimplente, se as suas ações internas precisam ser realinhadas ou, até mesmo, se você precisa estar preparado para cenários externos pouco amistosos no momento.

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