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Score de crédito: como funciona para CNPJ?

Em geral, associamos o score de crédito a pessoas físicas, mas esse dado financeiro também é gerado para pessoas jurídicas. Confira neste post que elementos compõem o score de CNPJ e por que ele constitui um importante indicador para todas as transações comerciais.

Criado nos anos 1940 nos Estados Unidos da América, o score de crédito é um dado essencial nos dias de hoje. Podemos afirmar, sem exagero, que ele atua como uma espécie de bússola, mostrando o caminho para transações comerciais seguras.

Como o próprio nome indica – afinal, “score”, em inglês significa pontuação –, trata-se de um número de 0 a 1000 que ajuda a compor o perfil financeiro de um potencial cliente. Basicamente, em termos bem práticos, quanto mais alto esse número for, maiores as chances de um determinado perfil pagar as contas e  honrar seus compromissos nos próximos tempos.

Em geral, nós associamos o score de crédito a pessoas físicas, mas esse indicador também é computado para CNJP (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). Uma vez que pessoas jurídicas tendem a fazer transações comerciais de quantias vultosas, a análise do perfil financeiro desse tipo de clientes é ainda mais importante – afinal, ninguém quer vender um produto ou fornecer um serviço e tomar um calote de milhares (ou mesmo de milhões) de reais!

A avaliação de score de CNPJ apresenta algumas especificidades em relação à composição desse indicador para pessoas físicas. Diversos aspectos devem ser considerados para avaliar o perfil desse tipo de clientes, desde financiamentos ativos, pedido de empréstimos no passado, respectivas aprovações ou reprovações de crédito, histórico de pagamentos a fornecedores etc.

No post de hoje, mostramos como funciona o score de CNPJ e por que se trata de uma informação essencial para prevenir a inadimplência na sua própria empresa.

Vem com a gente!

Como funciona a análise de crédito de um CNPJ?

Vamos lembrar brevemente que, desde 1998, o CNPJ é uma sequência de 14 dígitos (XX.XXX.XXX/YYYY-ZZ) que identifica uma pessoa jurídica perante a Receita Federal brasileira, reunindo informações como título e nome fantasia, data de abertura, código e descrição da atividade econômica principal, endereço e outras informações básicas.

É a esse número que o score de crédito de uma empresa é associado. Para que os órgãos competentes (os chamados “birôs de crédito”) cheguem a essa pontuação, que, como já vimos, vai de 0 a 1000, são levados em conta os diversos aspectos, tais como:

– análise retrospectiva (ou seja, do passado) do pagamento das contas da empresa – paga as contas em dia ou costuma atrasar?

– dívidas vencidas com prazo superior a 30 dias;

– já teve “nome sujo” – ou seja, ficou inadimplente, sem tentativas de regularização?;

– quantidade de pedidos de crédito (empréstimos e financiamentos) já realizados;

– quantidade de pedidos de crédito concedidos.

Por exemplo, esse último aspecto que mencionamos é bem importante. Imagine uma empresa que acumule empréstimos de mais de 30% do seu rendimento. Nesse caso, economistas consideram que esse negócio está se escorando demais em financiamentos e pode vir a ter dificuldades de honrar as suas despesas fixas. Sendo assim, fazer negócio com essa empresa pode não ser tão seguro.

No Brasil, os birôs de crédito estão autorizados, pela Lei do Cadastro Positivo (Lei n.º 12.414/2011), a coletar dados consistentes de modo a calcular o score de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É importante frisar que esse indicador é dinâmico, ou seja, ele pode mudar ao longo do tempo, de acordo com os hábitos financeiros de cada empresa. Em geral, a avaliação vale para o período de um ano.

Como assim? O score indica que dada empresa, nos próximos 12 meses, revelará uma conduta financeira mais provável de acordo com a pontuação a ela atribuída. 

Como interpretar o score de crédito?

A escala de pontuação do score de crédito varia de 0 a 1.000, como já referimos. Vejamos a seguir como interpretar esse número.

– score de crédito de 0 a 400: indica risco alto de inadimplência – as chances de obter crédito são baixas;

– de 401 a 700: risco médio de inadimplência, o que sinaliza transações mais seguras e ofertas com taxas de juros relativamente alta;

– de 701 a 900: risco baixo de inadimplência, potencial para ser um bom parceiro comercial;

– de 901 a 1.000: excelente pontuação, com risco de inadimplência considerado inexistente e com a possibilidade de trabalhar com taxas mais vantajosas.

Para obterem pontuações mais elevadas, as empresas devem, claro, atualizar os seus dados cadastrais com regularidade e monitorar o score de crédito periodicamente. Além disso, devem evitar atrasos nos pagamentos de empréstimos, fornecedores e de contas básicas, como luz ou telefone, e quitar suas dívidas ou pelo menos não as deixar sem negociação.

Mas o score de crédito é suficiente?

Como vimos, o score de crédito é, sem dúvidas, um componente importante da análise de crédito, mas isso não significa que ele deva ser usado de forma isolada. Como referimos na introdução deste artigo, ele atua como uma bússola, indicando um bom caminho, mas outros dados mais detalhados devem ser levados em consideração.

Felizmente, hoje as empresas contam com ferramentas que reúnem e gerenciam um número gigantesco de informações. É o caso da plataforma Deps Net, que avalia cada caso isolado de acordo com as determinações da política de crédito da sua empresa e apresenta sugestões de limites de crédito responsável. Tudo isso é feito com base na análise de mais de 700 variáveis e combinações – não só do score de crédito!

Além dessa solução, existe também a Deps Share, uma plataforma online pensada exclusivamente para empresas partilharem informações sobre os mesmos clientes, visando ao combate à inadimplência. A afinidade entre essas empresas pode se dar por diversos critérios – por exemplo, por proximidade geográfica ou por segmento de atuação.

Com base nessa sinergia, é possível compor uma base de dados muito mais potente e completa, livrando-se da constante ameaça de fraudes ou maus pagadores.

Quer levar essas soluções para a sua empresa e, com isso, fazer análises de crédito muito mais seguras? Entre em contato conosco agora mesmo e conte-nos mais acerca das suas necessidades. Teremos prazer em lhe atender!

Para saber ainda mais sobre o score de crédito, não deixe de ler também o nosso artigo “A sua empresa sabe usar o score de crédito em suas operações?”, que está fresquinho aqui no blog!

Gostou do que viu? Agende uma apresentação será uma honra para nós atender a sua empresa.

POLITICA DE CREDITOS

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Até mais!

Simone Silvano

Deps – Além da análise de crédito

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